Nico Carpentier, membro do Conselho Executivo da ECREA (European Communication Research and Education Association) e co-director da unidade de investigação Centrum voor Mediasociologie (CEMESCO) da Universidade Livre de Bruxelas (VUB), debateu o tema “Práticas Académicas Globais e Translocais como Contrapeso às Ideologias Europeanizantes”, em sessão plenária de dia 16, no SOPCOM.
De acordo com o investigador, a progressiva europeanização da investigação em Ciências da Comunicação, motivada pela extensiva e cada vez mais frequente cooperação entre investigadores dos vários países da Europa, fundou uma nova partilha de paradigmas e ideias. Nico Carpentier alertou, no entanto, para o facto de os problemas colocados pela globalização não poderem ser esquecidos.
A uniformização reduz a diversidade, defendeu. E apontou três razões principais que contribuem para a redução da multiplicidade. Em primeiro lugar, o facto de se privilegiar investigações de larga escala, em detrimento dos interesses particulares dos investigadores. Por outro, o domínio da investigação institucional e a aproximação das universidades aos modelos empresariais. Por último, o domínio da língua inglesa que, explicou, faz “desaparecer conceitos”, por falta de uso das outras línguas.
[EH e RJ]
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